quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Com a palavra: Amor Cotidiano





Aquela garota, de cabelos ao vento

Com cabelos vermelhos, andando na rua a vejo

Ah, o amor, penso eu

E, quando ela passa por mim,

inalo seu doce perfume, flutuo

Agora, meu coração, agora. Bate no ritmo de seus passos


Ao me deitar me dou conta

Sou um apenas mais covarde

Porque não disse ao menos um olá?

Um abraço perdido,

Um beijo não encontrado

Um amor ao vento


E, quando finalmente não há mais saída,

em meu leito de morte eu recordo.

Ontem, eu a vi na esquina.


E percebo que, essa menina.

A de cabelos vermelhos que tanto me encanta,

Seria a mesma que eu não tivera coragem de dizer um olá dez anos 

atrás.

E finalmente percebo que a vida...

A vida não passa de uma ilusão.


Por Pablo Accioly

Um comentário:

  1. Estou com o Pablo! As ruivas são lindas demais. E o poema também.
    Quando sair meu livro, me lembra de dar um exemplar para ele, meu compadre no amor inevitável pelas ruivas.

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