sexta-feira, 31 de maio de 2013

Com a Palavra: Ruídos Urbanos



Algo que explode se expande dentro de mim
São palavras jogadas que aliviam minha mente
Vida corrida, cabeça conturbada, mente sempre fluindo
Sentada no ônibus vejo o terror passar
Tantos ruídos fazem com queira me isolar

Não é covardia, é sobrevivência
Prefiro meu mundo particular
Eles falam, falam e não dizem nada
às vezes quero ficar quieta,
às vezes preciso gritar
Tanta violência gratuita...
Gentileza, ninguém faz

Dai-me um motivo para não surtar
Chamam-me de louco mas sou o único com ideais
Rico sou eu, que tenho a imensidão dentro de mim
Que só preciso de papel e caneta para viajar

Que evolução é essa em que o homem  desaprendeu a amar?

Texto e Foto: Clarisse Rezende

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